Palestra no Sincovat aborda o tempo como ferramenta estratégica da produtividade
12 de Março de 2020
"Se todo mundo tem o mesmo número de horas num dia, por que algumas pessoas parecem conseguir fazer muito mais do que outras?". Foi com esse questionamento que a coaching profissional, professora e consultora Paula Costa iniciou a palestra Gestão do Tempo & Produtividade, realizada na tarde desta quinta-feira (12) no Sincovat. Em uma iniciativa do Sescon-RS, ela abordou a observação dos cenários, organização de rotinas e elaboração de planos, transmitindo dicas e orientações para utilizá-los como ferramenta estratégica para o sucesso pessoal e profissional.
Assim como se dedica muito tempo para adquirir conhecimento técnico, Paula ressaltou que é preciso investir um período na aquisição de habilidades comportamentais, especialmente porque todos trabalham com algum tipo de caos e existem diferentes formas de se organizar. Segundo ela, o melhor a fazer é tentar deixar tudo o mais simples possível. "Ser simples é ignorar as coisas que você poderia fazer, preocupando-se com o que deve fazer, e reconhecer que nem tudo tem a mesma importância", explicou.
A partir disso, a profissional falou sobre a Tríade do Tempo: "É importante observar se a gente está focando nas coisas importantes, nas coisas urgentes ou se estamos focando nas coisas circunstanciais". Paula ainda alertou que muitas vezes o cérebro boicota as ações, fazendo com que as atividades mais desafiadoras e menos prazerosas sejam adiadas: "Quando a gente procrastina, não foca no que precisa e acaba perdendo muito tempo". Sobre a necessidade de falar sobre produtividade e gestão do tempo como um todo, ela definiu: "Quanto mais a gente conseguir alinhar isso, mais vamos poder ficar com a família, filhos, amigos, e conseguir se organizar melhor".
Já com o propósito de entender a articulação de cada participante e identificar em qual patamar eles estão, Paula aplicou um teste e dinâmicas de grupo que descreveram as rotinas, permitindo a elaboração dos planejamentos individuais. "Isso que gera autoconhecimento e a partir daí eu consigo trabalhar as habilidades, os gaps de cada um", concluiu.
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